Vejo as horas no
relógio e elas parecem iguais. Um segundo, seguido de outro, mas o amanhã
parece nunca chegar. Um dia depois do outro, cada hora mais próximo do fim. E
que fim seria este? O fim da minha tortuosa espera? O fim de algo mágico do
qual se cansou?
Parece ter passado uma
eternidade desde a ultima vez que nos vimos. Desde a última vez que nossos
lábios se tocaram, desde as últimas palavras trocadas. Quais teriam sido mesmo?
Parecem um borrão visto através das cenas confusas de um sonho ruim. Mas não foi
sonho. Foi tudo real. Uma triste realidade.
E agora o que me resta?
Esperar que as horas passem. Que os minutos que se vão levem consigo a minha
agonia. Levem embora a minha dor. Resta esperar que um dia o perdão chegue, e
quando ele chegar venha com sorrisos bobos, olhos brilhando de alegria e
promessas trocadas entre dois amantes.
2 Comentários:
É nessas horas que percebemos como o tempo é relativo. Perto da pessoa amada, ele corre; longe, ele se arrasta.
Gostei bastante do texto.
M&N | Desbrava(dores) de livros - Participe do nosso top comentarista
Olá.
É isso o que significa dependência. E isso não é uma coisa boa. :/
Obrigada pela visita.
Fico feliz que tenha gostado.
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